
Dos tempos antigos, onde há relatos de uso de Drogas como práticas religiosas de encontro com os deuses, passamos para a sociedade contemporânea onde o abuso de drogas se tornou um grave problema de saúde púbica caracterizando-se com sérias conseqüências pessoais e sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade.
Durante a adolescência o jovem não aceita orientações, pois está aprendendo a estrutura possibilidade e formar conceitos e opniões antes ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que naturalmente afasta-se da família e adere ao seu grupo de amigos que comungam de práticas semelhantes. Se o círculo de convivência do jovem pratica o uso e/ou abuso de entorpecentes, o pressiona a usar também. Entrando em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos. O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno bastante freqüento. (ASSIS, 1999)
O princípios e valores passados pela família têm o papel de inserir os jovens na cultura e ser instituidora das primeiras relações deste, influenciando a forma como o adolescente reage em relação a provável oferta de droga. Boas relações familiares desde o nascimento da criança servem como fator de proteção para toda a vida e, de forma bastante particular, para o adolescente. Porém, problemas enfrentados na adolescência, plantados na infância, têm uma amplificação incalculável para o jovem.
Em um levantamento realizado por pesquisadores levantaram os dados mais recentes sobre o consumo de álcool, fumo e outras drogas mais comuns no Brasil, concluindo que o álcool e o fumo são as substâncias mais usadas e abusadas entre os adultos. (CEBRID, 2010)
Entre os adolescentes estudantes de 1º e 2º graus, (80,5% usaram pelo menos uma vez na vida, 18,6% usam freqüentemente). Seguido do fumo (28% pelo menos uma vez na vida, 5,3% freqüentemente), os inalantes (17,3% na vida, 2,1% freqüentemente) já os medicamentos psicotrópicos (tranqüilizantes: 7,2% na vida, 0,8% freqüentemente; anfetaminas: 3,9% na vida, 0,5% freqüentemente). Em último aparecem as drogas ilícitas, como a maconha (3,4% na vida, 0,5% freqüentemente) e a cocaína (0,7% na vida, 0,1% freqüentemente). (CEBRID, 2010)
As drogas ilícitas mesmo estando em último lugar na pesquisa relatada, são as mais mortais e as que levam mais a violência, sendo as drogas lícitas portas de entrada para estas.
As substâncias psicoativas, usadas de forma abusiva, geraram um aumento do risco de acidentes e da violência, por fragilizar o instinto de autopreservação, já enfraquecidos entre adolescentes. Os riscos ocorrem especialmente com o uso do álcool. O álcool pode causar intoxicações graves, além de hepatite e crises convulsivas. (ASSIS, 1999)
Dentre as psicopatologias que mais incidem na juventude são detectados sinais e sintomas bastante semelhantes aos provocado pelo abuso de drogas, dificultando um diagnóstico adequado. (BOYLE, 1996)
O papel do profissional de saúde e da organização de saúde em si é de esclarecimento das conseqüências das drogas e apoio as famílias que passam pelo suplício de conviver com um dependente.
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Djulian Ribeiro