
V.I.MMVIII
Até bem pouco tempo atrás...
Quem roubou nossa coragem?
Faz pouco, estando no mesmo local, a uma certa distância, penso no que fiz, para começar a escrever não mais só sobre meus passos.
Foste a mais imprecisa das transições, o que já foi dito ainda impera, porém preso a ranhura que permanecerá.
Nada mais de tristes fins, sejam tristes meios caminhos, andando com a minha verdade que choca-se com a verdade dos que me atraem.
Percebo-me em uníssono de mim para mim mesmo, conclamando dores que certamente vão passar, não que eu as vá entender, talvez quando passar não importem mais os motivos.
Eis outra palavra que deve ser hipócrita, motivo, Cecília Meirelles cantava porque o instante existia, e esse instante ainda existe, dentro de cada um que caminha sem que se entregue a carga de decepções do caminho ou mesmo assimilando o ódio de Nietzsche, talvez por não ter motivos.
Ninguém nos roubou, continuamos completos com aquilo que adquirimos no decurso da vida, nos basta deixar a nossa verdade se expor.
...Longe de mim encrespar o ceticismo
Findando questões gerais que não entendo nem
Em mim, mas sempre posso assegurar em meus
Vocábulos o talvez seja assim.
(Djulian Ribeiro)
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Djulian Ribeiro