Filosofando dúvidas

XI.I.MMVIII
Numa constante alusão das buscas, observa-se meios termos entre os sonhos, temos razões preconcebidas que até os mais cépticos se prendem no decurso das possíveis respostas para uma caminho pautado em escolhas, onde há influência destas razões, e relações sociais que, dificilmente nos perguntamos de onde surgiram.
A sociedade é engendrada em princípios básicos que, certamente, foram criados ou aprendidos por alguém em algum momento da história. Talvez religião, de onde demandam dúvidas, talvez predisposição a relacionar-se, o que se chocaria com a teoria do caos, que por sua vez emana ilações.
Quanto as religiões a melhor definição de todas esta no livro " A viagem de Théo", livro este dos muitos que me dão prazer só de lembrar que pude ler, Catherine Clémente afirma , nas palavras de um de seus personagens que há duas maneiras de travar conhecimento com as religiões. A primeira consiste em se deter no que se vê com os próprios olhos. Então, vê-se o pior e fica desencantado. A outra maneira consiste em tentar saber mais, para compreender o grão de verdade que se esconde sob os excessos, como uma jóia num monte de palha.
Infelizmente os excessos ainda reinam, mas faz sentido comparar os mandamentos das três maiores religiões, partindo do judaísmo, com os princípios que regem as relações e sentidos.
Já as escolhas afiguram-se como carregadas de influências, porém instintivamente ligadas a uma formação que chamamos de nossa, ou talvez destino, talvez desejo por novas experiências.
O fato é que cada tropeço, cada queda no meio do caminho não passa de um outro começo, uma nova chance, só ainda não somos capazes de perceber isso na hora em que se passa. como cheguei a essa conclusão? Talvez isso, talvez aquilo....

(Djulian Ribeiro)